O verdadeiro sentido do Natal foi-me ensinado há poucos dias atrás.
Natal não é a materizalização de algo que ofertamos ou recebemos; Natal é sentimento, receber e dar algo que não se quantifica, é viver e experimentar sensações e emoções indescritíveis.
Natal é tudo aquilo que não tive, é tudo aquilo que não senti mas, em simultâneo, um mundo intenso, conturbado e deveras demasiado incompreensível, ao ponto de a sucessão de emoções e sentimentos se atropelarem umas nas outras na sua cadência e surgimento.
Essencialmente, Natal foram lágrimas... muitas lágrimas derramadas e outras contidas que entretanto já se escaparam pelo rosto abaixo.
Lágrimas de ausência, dor, perda, solidão, tristeza, saudade...
Aquelas, as lágrimas, não voltarão a ser derramadas! Outras serão, pelos mesmos motivos ou por outros.
Por cada jorro de lágrimas que foram derramadas, a infelicidade da ausência contrastava com a alegria dos presentes e dos ausentes em outras paragens.
Dois dias de inconsolável solidão entre aqueles que nos são queridos e que nos fizeram sorrir para a vida.
Afinal, Natal é isto mesmo; renascer, dentro de nós, para mais um ano que nos trará infelicidade, alegria, ausência, companhia, saúde, doença, paz, conflitos, amor, ódio, certezas e incertezas.
Ah... e lágrimas. Não as que já se derramaram mas outras que estão na calha à espera da oportunidade certa para deslizarem rosto abaixo ou simplesmente caírem tipo gota de orvalho em manhã fria de final de Outono início de Inverno!
Natal... de lágrimas!
Author: Arthur /
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1 ataques:
Bom Arthur...melhores dias virão, podes ter a certeza...Espero que fiques bem e entres em 2009 com maior alegria! Tudo de bom para ti e para os teus!
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